segunda-feira, 13 de junho de 2016

Injustiça Social, por Thainara Torquato

Venho vendo tanta fome,
Tanta miséria e abandono no mundo.
Impera a lei do mais forte,
Entregues estamos à própria sorte.

E,o homem, permanece impassível,
Perante a fome, a violência,
A morte, a tirania,a covardia,
E a tanta injustiça social...
De sua casa de luxo
A consciência nem dói mais,
Em ver irmãos, vivendo como animais.

Noite de Réveillon,
Crianças dormindo nas calçadas,
Cobertas de jornais.
As mesmas crianças que lhe
Pedem um trocado no farol,
Porque sentem fome.
Seu quarto? O viaduto.
E você aí feliz , enfeitado,
Para a virada do ano na
Comilança,
E quanto àquela criança,
Repete todos os dias
"Ei moço, me da um trocado?Tenho fome".

Não sei o que mais dói,
Se é a triste visão do
Menino no sinal fechado
Ou o que vejo no olhar de quem
Ali passa.

E aquela criança?
Se torna transparente
Em prol dessa sociedade,
Que insiste em ter o famoso
Coração de pedra.

Gostaria que minhas palavras
Tivessem o poder de mudar as
Histórias já traçadas.

Começaria mudando até mesmo,
A existência do termo,
Injustiça Social.


Por: Thainara Torquato

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Dois poemas: "Preconceito" e "Escravo", de Cintia Reyes

Preconceito



Fácil de pronunciar,
Difícil de aceitar.
Quem comete, usa a violência
Quem sofre, usa a consciência
Raça ou religião não importa
O preconceito já está fora de moda.