quarta-feira, 19 de abril de 2017

Poema dadaísta - mas nem tanto!

O drama do negro era libertação fez
coisas do banheiro
o rap nacional é um passeio de
diferente mágoa
sal e cura
eu ouvia funk ontem já ela antiéticas
a todos livrou a 
fazer só atitudes

Thamara Andrade.

terça-feira, 21 de março de 2017

To Bem (Oculto), de Fabrini Silva - "O brilho desse mundo é ilusão que se destaca..."


Aquilo que você acredita 
Mas quando sente se acabando
Por dentro agita
Aquela magoa grita
Do lado da consciência 
Sente-se que a eficiência, não é mais como a das antigas.

Não sei o que faço, muito menos o que traço
Cada vez que fica mais massante a política do passo-a-passo
Ambição? Preguiça? 
No país dos "donos da verdade" em qual lei se encontra a justiça?

O desânimo se aplica nas vontades que se dão, mas o outro implica
Buscando autenticidade 
faça isso, faça aquilo nem pensam em felicidade.
Levem anos, levianos, quem só olha sua vida 
não olha pro próprio ânus.

No meio do cinza, das cinzas e do rancor,
Olhe no fundo dos olhos de quem te olha com amor.

                "O brilho desse mundo é ilusão que se destaca..."

- Fabrini Silva

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Esperança

Entre brigas e intrigas
A família Frank se desequilibra
Pois a Guerra não lhes dá paz

Família confusa e nada íntima
Seu café e chá da manhã sempre havia
E eram as únicas pessoas em que
Podiam confiar

Sua família entendia seus sentimentos
Mas Anne preferia Kit
Porque era ela que lhe dava forças
Para continuar

De certo ela foi guerreira
Suportou muita coisa com dificuldade
E entrou para a história com muita dignidade

De alguma forma fez de uma história triste
Refúgio  e confiança
Para muitos que acreditam
Que ainda existe uma esperança


                        
                         Quinta-Feira 5 de novembro
                                        De 1942
                          Diário de Anne Frank p. 28

Jéssica, Pâmela e Anna

Sentimento

             Sentimento
 Dizem que somos impuros,
 e que não somos bem vindos.
 Nos expulsam de nossas casas,
 e nos separam de nossas famílias.
 O medo está por toda parte.
 E se nos acharem? O que faremos?
 Para onde iremos?
 Perguntas que pairam no ar,
 sem serem respondidas.

 E quando a coragem faz falta,
 é na escrita onde encontro meu refúgio.
 É nela que escondo meus medos
 e minhas dores.

 Mas tão pouca coragem
 não salvaria este lugar.
 Por isso, temos que acreditar
 e ter esperanças.

 Porque,
 Apesar de tudo,
 Ainda acredito na bondade humana.

Cintia, Alanna, Aline, Thaís, Milena.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Poema para Anne Frank, de Thainara, Luciana, Juliana e Gabrielly - 3º C

Domingo, 13 de Dezembro de 1942

Olhando pela janela consigo ver
Homens, Mulheres e crianças sem se esconder.
Aqui dentro do Anexo estou
Escrevendo mais um dia de sofrimento e dor.

Uma vida sofrida, vendo coisas de longe
Pessoas que pela cidade passam correndo
Não falo com elas ou não toco nelas
Essa vida estranha é o que me resta.

Daqui do Anexo, consigo ouvir o bonde e as crianças
Isso é com que ainda consigo me divertir
Avistei dois judeus, me senti estranha, foi como se eu os denunciassem à autoridade!
E agora estivesse assistindo a sua infelicidade.

Também pela mesma janela vejo a caminhar
Mulheres de rostos distintos que insisto em admirar
Que pena saber que isso é por motivo banal
Pela falta ou excesso de sua vontade carnal.


Tenho meus ideais, o meu modo de pensar e os meus planos,

Embora ainda me falte a capacidade de traduzir isto tudo em palavras.





                                                                                                                  - Sua Anne.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Injustiças Sociais, por João Vitor Ribeiro.

Enquanto reclama da sua mordomia, seu irmão sonha com um pedaço de pão.
Enquanto dorme em berço de ouro, seu irmão se deita em trapos imundos.
Mas como somos egoístas e nos dedicamos em vão, todos vivemos em buracos profundos.
Sabemos que existe diferença entre o bem e o mal. Mas por que há diferença entre ricos e pobres? 
Será que este mundo é de certo modo animal, onde prevalece a lei da selva?
Que só sobrevive o mais forte?
Queremos um mundo melhor, mas melhor pra quem? 
De quem vive para conquista do seu próprio pão, ou para o que só pede e diz amém?
Devemos ter caráter e determinação, pois sem isso não construímos nada.
Manter a fé no idoso e em nossa criançada.
E aí, realizaremos tudo em união, ou deixaremos a sociedade toda atrapalhada?

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Injustiça Social, por Thainara Torquato

Venho vendo tanta fome,
Tanta miséria e abandono no mundo.
Impera a lei do mais forte,
Entregues estamos à própria sorte.

E,o homem, permanece impassível,
Perante a fome, a violência,
A morte, a tirania,a covardia,
E a tanta injustiça social...
De sua casa de luxo
A consciência nem dói mais,
Em ver irmãos, vivendo como animais.

Noite de Réveillon,
Crianças dormindo nas calçadas,
Cobertas de jornais.
As mesmas crianças que lhe
Pedem um trocado no farol,
Porque sentem fome.
Seu quarto? O viaduto.
E você aí feliz , enfeitado,
Para a virada do ano na
Comilança,
E quanto àquela criança,
Repete todos os dias
"Ei moço, me da um trocado?Tenho fome".

Não sei o que mais dói,
Se é a triste visão do
Menino no sinal fechado
Ou o que vejo no olhar de quem
Ali passa.

E aquela criança?
Se torna transparente
Em prol dessa sociedade,
Que insiste em ter o famoso
Coração de pedra.

Gostaria que minhas palavras
Tivessem o poder de mudar as
Histórias já traçadas.

Começaria mudando até mesmo,
A existência do termo,
Injustiça Social.


Por: Thainara Torquato