quinta-feira, 10 de março de 2016

A permanência do racismo na atualidade, de João Vitor Ribeiro


       Embora prevaleça no país a ideia de que não existe preconceito contra os negros e seus descendentes, o fato é que esse assunto ainda não foi totalmente superado pelos brasileiros, pois em diversas partes do país ainda se presenciam atitudes racistas contra essa parte da população.
   Uma cliente que se recusa a ser atendida por uma funcionária negra. Um homem negro entra em uma loja e é seguido pelo segurança. Um goleiro é chamado de "macaco" pela torcida adversária ou uma menina que tem cabelo afro chamada de "cabelo duro", são esses tipos de situações as das mais vivenciadas ultimamente por alguns negros no Brasil.
   Concordo coma música do Racionais que diz: "Desde cedo a mãe da gente fala assim : filho por você ser preto você tem que ser duas vezes melhor ". E passando alguns minutos da música o cantor meio que dá uma certa resposta para o que sua mãe lhe dizia e uma delas é a seguinte: "Como ser duas vezes melhor se você está pelo menos cem vezes atrasado, pela escravidão, pela história, pelo preconceito, pelos traumas, pelas psicoses".
   E são frases que despertam interesse e trazem à tona o fato da cor da pele estar sendo mais importante que tudo, que a mente, o jeito, o caráter não fossem nada se aquela pessoa for negra, como se o que caracteriza a pessoa fosse a cor de sua pele, isso não é bom, pois como diz a frase do falecido cantor Jamaicano Bob Marley: "Enquanto a cor da pele, for mais importante que o brilho dos olho, haverá guerra".
  Algumas medidas sugeridas pela ONU já foram implantadas no país, como as cotas para negros nas universidade, mas será que é a solução para que o racismo acabe? Ou a proposta para solução deveria ser o tratamento de igualdade para todos, sem discriminação, sem cotas, e apenas com o reconhecimento de que a cor da pele não nos faz melhores ou piores, pois somos todos iguais.
 
          

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